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Uma pessoa feliz. Jornalista e escritora apaixonada. Mãe, dona-de-casa, curiosa, amiga e sempre uma aprendiz. Muito prazer!

Doidos por cinema

sexta-feira, dezembro 12, 2008

GOMORRA

Dia 15 de dezembro, finalmente, no Brasil!

terça-feira, dezembro 02, 2008

Um filme para ver, uma música para lembrar

Em 1993, assisti ao filme "O Piano". Chorei, refleti, enfim, mexeu comigo.

Quinze anos depois, eu ainda me emociono ao ver estas cenas, ao lembrar do filme e, principalmente, ao ouvir esta música!

Posso sentir uma vida inteira através dela... perfeita!

quinta-feira, outubro 30, 2008

Saviano, o jovem que desafiou a máfia



Roberto Saviano tinha 26 anos quando publicou o livro "Gomorra" (ainda não publicado no Brasil). Na obra, ele explica - com detalhes - como funciona o esquema financeiro do grupo Camorra (máfia conhecida principalmente no sul da Itália). Os tentáculos deste grupo, como mostra Saviano, alcançam desde o milionário mundo das grifes italianas ao tráfico internacional de drogas.

Vale a pena a leitura!

Saviano passou a ser perseguido e ameaçado pela máfia. Durante os dois últimos anos, o jornalista/escritor vive sob a proteção do governo italiano. Não tem residência fixa, não tem vida privada.

Este mês, a polícia italiana descobriu um plano para executar Saviano. A morte do escritor estava marcada para a noite de Natal. Esta foi a gota d'água para que Saviano dissesse: "quero ir embora da Itália".

Nesta entrevista à rede de televisão CNN, ele explica que o problema não foi ele ter contado sobre a máfia. O problema é que a mensagem, de mão em mão, chegou a mais de um milhão de pessoas, só na Itália. "Gomorra" já foi traduzido em mais de 40 idiomas e deu origem ao filme homônimo, que vai representar a Itália no Oscar 2009.

O filme foi exibido, no Rio de Janeiro, durante o Festival do Rio, no dia 27 de setembro deste ano.

segunda-feira, fevereiro 25, 2008

Harry Potter e a Alemanha nazista


Em "Harry Potter e as relíquias da morte", o mundo vive uma barbárie muito parecida com a que Adolf Hitler promoveu através de suas idéias racistas e anti-semitas. O extermínio de raças "inferiores" e o conseqüente banho de sangue promovido por Hitler são explicitamente retratados no último livro da série de J. K. Rowling.

A relação que a escritora britânica faz entre o mundo imaginário de Potter e o mundo real em que vivemos é extremamente inteligente ao ponto de nunca poupar o jovem leitor das tristezas que a vida ainda lhe oferecerá. Esta característica notável foi visível desde o primeiro livro da série e fechou a saga do bruxo com extrema maestria. Se para os adultos os fatos em torno da Segunda Guerra Mundial são muito bem conhecidos, a maioria dos leitores de Harry Potter só os sabe através dos livros de História.

Com Harry Potter, porém, o leitor "vive" a História. Envolvido com seus personagens, ele sente cada morte intimamente (e são muitas), revolta-se com elas, fica atônito diante da fragilidade da vida e a facilidade com que os que desejam o poder a elimina. O livro nos faz reconhecer o bem e o mal dentro de cada um de nós; as opções que fazemos em nossas vidas e suas conseqüências; o respeito ao próximo e todos os temas importantes que nortearão a vida de um jovem leitor.

O final, apesar de fantasioso, também não é totalmente fictício. Cheio de simbolismos, a vida se mostra capaz de operar milagres. Embora existam pessoas que, nem por milagres, suas almas podem ser convertidas. Não há nada de ilusório nisso.

Em uma época em que a intolerância racial, religiosa e política ainda mata milhões de pessoas todos os anos, pelo mundo, o tema não poderia ser melhor. Principalmente - reforço - para um público cujos valores estão começando a se moldar. Coincidentemente, neste domingo (25/11), dia em que acabo de ler o último livro da série de Rowling, o jornal The New York Times divulgou a relação dos 50 melhores livros de ficção e os de não-ficção de 2007. "Harry Potter e as relíquias da morte" está em 17o lugar na categoria ficção.

A saga de Harry Potter, um dia, ainda será considerada um dos melhores retratos da vida, dos homens e de suas escolhas, algo muito semelhante com as mensagens do eletrizante Matrix. Assim espero.

Oscar 2008




Ninguém melhor do que o diretor Martin Scorsese (foto) para entregar a estatueta aos irmãos Coen. Apesar de tantas obras-primas, Scorsese só recebeu o primeiro Oscar no ano passado, com "Os Infiltrados". O filme rendeu quatro prêmios, assim como "Onde os fracos não têm vez", de Joel e Ethan Coen.


Confira aqui os filmes premiados de 2008.






(foto: AP)